domingo, 18 de outubro de 2009

OAB, CAIXA & AMBIENTALISMO

Não foi a destempo que a edição 2, ano1, nº 2, set./09 da revista LEI.A incentivou seus leitores, nas páginas 24 e 25, ao consenso do abandono do uso de sacolas plásticas como embalagens de transporte dos produtos que são retirados das prateleiras dos supermercados.

Chamando a atenção para o fato de que cada brasileiro utiliza, mensalmente, 66 sacos plásticos, o que equivale à utilização de 1 bilhão de sacolas por mês e 12 bilhões ao ano, demonstrou que o destino desses utensílios - aparentemente indispensáveis para conduzir objetos – tem uma destinação trágica para o meio ambiente: nos lixões, com macro conseqüências ambientais; e nas ruas, produzindo pequenas e grandes catástrofes ao entupir bueiros.

A matéria se completa com a sugestão para aquisição da sacola ecológica, timbrada pela Caixa dos Advogados do Paraná, como oferta de solução pedagógica, pois a reciclagem não tira as peças plásticas do destino cruel acima apontado. É uma contribuição que se soma a tantas iniciativas já, nesse sentido, buscando a eliminação das sacolas plásticas, que resultam em instrumento de perturbação ambiental, agindo contra a desejada qualidade de vida para os habitantes de uma cidade.

O que me fez mover-me até aqui, foi, não somente, apoiar a iniciativa, mas, também, constatar que, tão prejudicial quanto as ditas sacolas, a embalagem plástica que conduz a Revista e o Jornal da Ordem é um saco plástico que, indubitavelmente, tem o mesmo destino das embalagens plásticas e a mesma sina de agressão ambiental.

Talvez seja conveniente pensar-se em entregar o produto ao consumo, em material degradável – como o velho envelope timbrado, por exemplo – ou outro ambientalmente correto, por coerência em atitude e zelo.

Conferir que a edição traz, nas páginas 18 e 19, sob o título: “Pequenas ações que mudam o mundo”, pensamento do Advogado Marcelo Mitsi, de Londrina: “São os pequenos atos de desprendimento e dedicação ao próximo e à comunidade que podem melhorar nossa realidade”.
(por Humberto Ribeiro de Queiroz)

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