sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Jargões de economia


Incomodados com a recente composição política de Caetano Velloso, pró candidatura da Senadora Marina Silva à presidência da República do Brasil, os petistas buscaram focar onde o baiano teria desafinado, ao compor o perfil da pré-candidata entre os pendores de Obama e Lula.

O Senador Tião Viana não perdeu a vez e taxou Caetano de preconceituoso em relação ao “analfabetismo” atribuído pelo cantor ao presidente, que considera o “homem mais inteligente do país”.

A oposição, na fala senatorial de Arthur Virgílio foi mais generosa com o artista, louvando seus dons de analista político em relação aos dois turnos da eleição, com a presença da Senadora na campanha presidencial de 2010.

Tático e cauteloso, o líder da oposição no Senado achou supérfluo abordar o propalado analfabetismo do presidente Lula, o qual, na sua ótica, faz muito tempo que não o é; tem vivência e conheceu vários países do mundo e... entende de jargões de economia.

Segundo os entendidos, o jargão tem por missão preencher as lacunas sem explicações lógicas, como o presidente gosta de falar. A tanto, imagino o Lula em Londres, recebendo seu prêmio internacional e mandando ver ao Mantega: Me prepara um
coaching, com briefing, deadline, expertise e interface, usando todo o know how brasileiro, sem esquecer nossa networking.
(Por Humberto Ribeiro de Queiroz)

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