quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Drogas liberadas - um monstro na economia


A tendência internacional para liberação das drogas hoje proibidas passa com força pelo Brasil, na medida em que aumenta o consenso em relação ao fracasso da repressão. O priimeiro passo para acender o fogo da tolerância e a convivência inteligente veio com a liberação do uso. É verdade, todavia, que um usuário apanhado com qualquer quantidade de de droga e alguns trocados é enquadrado em flagrante como traficante, por uma polícia já obcecada pela repressão, e pelo fato de que o legislador não teve o cuidado de estabelecer volume como orientador de uso e ou tráfico.
Os viajantes e os estudiosos da situação informam que as comunidades que passaram a admitir o comércio de trogas como atividade legal, tomaram o cuidado de se instrumentarem para amparar os que são levados aos estragos que as mesmas provocam no corpo humano, a exemplo das drogas sempre permitidas, como o álcool e o cigarro. Em suas sustentações pró liberação do comércio de drogas hoje proibidas, argumentam que nas sociedades que avançaram nesse caminho, é possível ver comerciantes de maconha, cocaína e outras, como empresários e empreendedores de sucesso, ao lado dos donos de bares e fabricantes de cigarros. Ao que parece, não demora muito e teremos a concorrência das marcas atraindo os consumidores, via rádio, televisão e jornal, em promoções especiais e solgans do tipo: a fumaça que alucina macio; compre um maço e ganhe uma picada; venha para o pitaco dos seus sonhos em nossas instalações apropriadas. Mas... fume com moderação e pique-se com cautela. Se for fumar maconha não dirija e não use cocaína ao volante. É mais um sinal dos tempos.


Por Humberto Ribeiro de Queiroz

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