terça-feira, 12 de maio de 2009

SÓ FILÉ MINHOM

Com a crescente onde de crime financeiro no mundo e o nosso amado país buscando tomar a frente nessa corrida, um pacto entre lideranças políticas no Congresso Nacional decidiu uma ampla proteção aos bancos nacionais. Consta dos comentários dos exegetas da emenda oferecida à Medida Provisória pertinente, que até os condenados ressuscitarão do cárcere (quem está lá não se sabe). O que se persegue é dar fôlego à justiça, que busca incessantemente através de operações policiais de singulares denominações e de prontidão eterna do Ministério Público, e não consegue um final feliz para a sociedade. Só para os infratores.

E por falar em infração, ontem um motociclista (não moto boy) foi retido numa blitz de trânsito e, na averiguação, seu único delito era portar um retrovisor fora do padrão, embora perfeitamente adequado ao seu papel, sem estorvos ao trânsito. A tanto era legítimo o porte do retrovisor que o detido apontou para a motocicleta do aparato policial e fez ver ás autoridades que o seu espelho era igual (zinho e zinho) ao que a moto estatal ostentava. Não houve jeito: apreensão da moto e troca do espelho para a liberação.

Li, agora, numa resenha judiciária que a justiça de um estado brasileiro, por ação sempre pronta do Ministério Público, condenou a multa, em ação de responsabilidade, um policial rodoviário, por utilização de veículo em prostíbulo.

Espero que ninguém venha, pela televisão, dizer que também fez...
(por Humberto Ribeiro de Queiroz)

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