A LIÇÃO ATUAL NO
VELHO TESTAMENTO
Quando, nos dias atuais
se recebe um correio eletrônico com notícias de verdades – não as que libertam,
mas as que indignam -, tais como as que abaixo republicamos:
“Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um
automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata”; e “Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais
para servir os elevadores da casa do que um oficial da Força Aérea que pilota
um Mirage”,
torna-se fácil entender a
situação de desespero financeiro em que se encontram algumas nações européias e
empresários do mundo, e dos calotes já consentidos e dos que estarão por vir.
Se o calote desse solução
ao problema, viva o calote! Todavia o
que se registra são os desatinados protestos dos habitantes desses países,
diante das medidas de contenção de gastos públicos, que os gestores
governamentais se vêem na contingência de propor e aprovar para imediata
execução.
Se, de um modo geral, os
povos gostam da gastança pública, por outro, detestam o arrocho. Mas, é o arrocho que tem sentido nessa hora e
devia fazer o povo pensar: o dinheiro que fez a festa, agora começa a faltar...
No Brasil não vai ser
diferente. Os privilégios acima sob registro e mais aqueles de que desfrutam a
classe obreira estatal dos três poderes em todos os níveis, continuarão por
todo o tempo sendo acrescidos de polpudos acervos financeiros, à guisa de
compensação dos investimentos públicos para fomento da indústria e do comércio,
como se a vida de uma nação fosse um ciclo eterno de fartura e gastança.
A lição atual a se tirar do
Velho Testamento é a lembrança sobre o esplendor do Egito daqueles dias, até
que adveio o sonho do Faraó, com “sete vacas magras engolindo sete vacas
gordas”, que levou seu Primeiro Ministro a, imediatamente, iniciar a construção
do primeiro banco mundial de alimentos, ou a primeira rede estatal de armazéns
gerais no país. E assim o Egito resistiu
à fome que assolou o mundo de então.
Por Humberto Ribeiro de Queiroz;
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