segunda-feira, 23 de abril de 2012


A LIÇÃO ATUAL NO VELHO TESTAMENTO

Quando, nos dias atuais se recebe um correio eletrônico com notícias de verdades – não as que libertam, mas as que indignam -, tais como as que abaixo republicamos:

“Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata”; e “Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage”,

torna-se fácil entender a situação de desespero financeiro em que se encontram algumas nações européias e empresários do mundo, e dos calotes já consentidos e dos que estarão por vir.

Se o calote desse solução ao problema, viva o calote!  Todavia o que se registra são os desatinados protestos dos habitantes desses países, diante das medidas de contenção de gastos públicos, que os gestores governamentais se vêem na contingência de propor e aprovar para imediata execução.

Se, de um modo geral, os povos gostam da gastança pública, por outro, detestam o arrocho.  Mas, é o arrocho que tem sentido nessa hora e devia fazer o povo pensar: o dinheiro que fez a festa, agora começa a faltar...

No Brasil não vai ser diferente. Os privilégios acima sob registro e mais aqueles de que desfrutam a classe obreira estatal dos três poderes em todos os níveis, continuarão por todo o tempo sendo acrescidos de polpudos acervos financeiros, à guisa de compensação dos investimentos públicos para fomento da indústria e do comércio, como se a vida de uma nação fosse um ciclo eterno de fartura e gastança.

A lição atual a se tirar do Velho Testamento é a lembrança sobre o esplendor do Egito daqueles dias, até que adveio o sonho do Faraó, com “sete vacas magras engolindo sete vacas gordas”, que levou seu Primeiro Ministro a, imediatamente, iniciar a construção do primeiro banco mundial de alimentos, ou a primeira rede estatal de armazéns gerais no país.  E assim o Egito resistiu à fome que assolou o mundo de então.

Por Humberto Ribeiro de Queiroz;




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